quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Rumos

Talvez o melhor nem seja esperar. Melhor mesmo é acordar deste sonho que eu própria tenho vindo a construir. Todos nós temos a capacidade de reproduzir o melhor. O melhor que nos vem à cabeça. O que mais queremos, mais desejamos. Idealizamos tudo como se algum dia isso fosse mesmo acontecer...
Por vezes isso magoa-nos. Por vezes temos de ser capazes de dizer não a nós mesmos. De ver que por muito bom que seja acabou. Há mais caminhos mas por medo, insegurança ou por simplesmente sabermos que já andamos por um caminho que nos encheu a alma de felicidade, não o queremos deixar para trás. Mas nem sempre esse é o passo correcto, nem sempre podemos sentar-nos à espera que tudo volte ao normal porque nada volta. O passado é história, o presente é isso mesmo, um presente e o futuro é um mistério.
Não sei se acredito que tudo muda. Não sei se depois da tempestade vem a bonança ou se depois da chuva vem mesmo o arco íris. Ás vezes sinto que não sei nada e quanto mais espero, mas dificeis me parece essa espera. Ao fim de contas, eu nem sei o que é que espero.
Rumos estranhos que tomamos por vezes sem pensar. Por vezes deixamo-nos ir, por vezes voltamos para trás, ou seguimos em frente. Por vezes... arrependemo-nos

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